Trânsito... e lêlê!!

terça-feira, 27 de maio de 2008

Realmente tá difícil andar em Brasília!!

Não tem mais hora pra engarrafamento não, você pode sair domingo meia noite que provavelmente vai encontrar algum engarrafamento. =)
E aí eu acho engraçado... quando a gente quer andar tem que ficar parado no engarrafamento, aí quando a gente quer parar pra estacionar tem que ficar dando voltas procurando uma vaguinha.
Éee... Brasília com 1 milhão de veículos.
É uma média de um carro para cada 2,6 pessoas. [só falta eu ter o meu!!]
Como consequência disso tudo vem os acidentes. Na verdade, independe do tanto de carro porque basta um pra fazer um estrago, mas com 1 milhão a propabilidade aumeeeenta.
Hoje, eu indo tranquila no bus pra faculdade conversando com a Karen, de repente só vejo o motoqueiro rolando. [tadinho, nunca tinha visto um acidente acontecendo]
A doida da mulher bateu na moto [é o motoqueiro não foi o culpado], ainda bem que ele só arranhou e que o motorista do bus tava atento e freiou, senão tinha passado por cima da moto e do motoqueiro.
Quando eu tô voltando da faculdade outro acidente, com motoqueiro de novo.
Éee... atenção sempre.
E os bebuns de plantão tem que pensar um pouquinho também porque esses doidos não estão lascando só a vida deles não... as de gente que num tem nada a ver também!!

Beeijo

Passeios rústicos

domingo, 11 de maio de 2008

Fobias

As pessoas que defendem o pastoral e a volta ao primitivo nunca se lembram, nas suas rapsódias à vida rústica, dos insetos. Sempre que ouço alguém descrever, extasiado, as delícias de um acampamento - ah, dormir no chão, fazer fogo com gravetos e ir ao banheiro atrás do arbusto - me espanto um pouco mais com a variedade humana. Somos todos da mesma espécie, mas o que encanta uns horroriza outros. Sou dos horrorizados com a privação deliberada. Muitas gerações contribuíram com seu sacrifício e o seu engenho para que eu não precisasse fazer mais nada atrás do arbusto. Me sentiria um ingrato fazendo. E a verdade é que, mesmo para quem não tem os meus preconceitos, as delícias do primitivo nunca são exatamente como descrevem. Aquela legendária casa à beira de uma praia escondida onde a civilização ainda não chegou, ou chegou mas foi corrida pelo vento, e onde tudo é bom e puro, não existe. E se existe, nunca é bem assim.
― Um paraíso! Não há nem um armazém por perto.
Quer dizer, não há acesso à aspirina, fósforos ou qualquer tipo de leitura salvo, talvez, metade de uma revista Cigarra de 1948, deixada pelos últimos ocupantes da casa quando foram carregados pelos mosquitos.
― A gente dorme ouvindo o barulho do mar...
E de animais terrestres e anfíbios tentando entrar na casa para morder o seu pé. E, se morder, você morre. O antibiótico mais próximo fica a 100 quilômetros e está com a data vencida.
Não fico na cidade. A máxima concessão que faço à vida natural. no verão, são as bermudas. E assim mesmo, longas. Muito curtas e já é um começo de volta à selva.

(...)

Luís Fernando Veríssimo


É... não posso deixar de concordar.
Claro que esses programas rústicos são bons, mas algumas partes não são muito agradáveis.
Mas acho que tudo vale... é só levar uns repelentes, alguns acessórios.
Só que realmente a parte do arbusto não é legal!!
=)
Ahh e a dos insetos também não...
Beeijo

 
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